Tecnologia por assinatura

 
Tecnologia por assinatura Tecnologia por assinatura

Novos modelos de negócio vêm conquistando mais adesões no mercado de energia, por possibilitarem maior agilidade e sintonia com uma agenda sustentável


A lógica de negócios do Uber, Airbnb, Netflix e outras marcas globais, de cobrar pelo uso e não pela posse dos ativos, é hoje um grande atrativo também no setor elétrico. Contratos por assinatura têm conquistado maior adesão de empresas e indústrias, justamente neste momento em que geração distribuída, descarbonização e soluções de informática em nuvem são temas dominantes. 


A descentralização no mercado de energia, a busca por respostas à emergência climática e a computação em nuvem são tendências que favorecem os contratos por assinatura. É mais ágil contratar soluções que atendam às novas demandas e exigências do mercado do que investir em infraestrutura e outros ativos para desenvolvê-las. 


Por isso, players importantes do setor elétrico têm recorrido cada vez mais a empresas especializadas em tecnologias inovadoras, que desenvolvem soluções ajustadas ao cenário atual e até mesmo customizadas para cada cliente. Os modelos por assinatura tornam o custo viável para o contratante, que não precisa fazer um desembolso muito alto no início. 


Hoje prevalecem dois modelos por assinatura: o EaaS (Energy as a Service) e o SaaS (Software as a Service). Basicamente, no primeiro o contratante assina dispositivos elétricos (de geração, transmissão e/ou distribuição de energia) e no SaaS o cliente assina recursos computacionais. A propriedade e responsabilidade sobre os dispositivos e recursos é da empresa fornecedora do serviço.


"As principais vantagens são a desobrigação de fazer um alto investimento inicial, e a possibilidade de delegar a operação e manutenção a fornecedores especializados. Além disso, o contratante pode trocar de fornecedor quando desejar", destaca Renato Fernandes de Souza, Diretor de Desenvolvimento de Software da Energia Automação. 


Softwares por assinatura


A Energia Automação é um exemplo de fornecedor de soluções que segue o modelo por assinatura. Adota esse tipo de contrato na comercialização de seus softwares Datasolaris e Dataventus, voltados para a gestão de usinas solares fotovoltaicas e de complexos eólicos, respectivamente. O Diretor de Negócios da EA, Bruno Musarra, justifica a escolha pelo modelo SaaS:


- Os dois softwares permitem customizações e desenvolvimento de novos algoritmos, relatórios, dashboards ou KPIs de acordo com as necessidades de cada cliente. Esse modelo de contrato que adotamos prevê escopo aberto, possibilitando a inclusão de novas funcionalidades, sem limite de horas nem cobrança adicional. As prioridades e os cronogramas para as customizações são acordados entre as partes.


O Diretor de Desenvolvimento de Softwares da EA, Renato Fernandes de Souza, acredita que o emprego de contratos por assinatura deve se tornar ainda mais frequente no mercado de eletricidade daqui para a frente.


"Esses modelos possibilitam a redução de custos de geração e armazenamento de energia e trazem grandes oportunidades de se aplicar análise de dados e inteligência artificial para aumentar a eficiência do negócio", destaca Renato.




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